sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SOBRE SEXO

De Poesias editadas
SOBRE SEXO
(Victtoria Rossini)

Sobre sexo
Tem os que fazem,
E os que falam

Os que falam acham que sabem tudo
Por isso discutem o assunto até a exaustão.
Os que fazem acham que não sabem nada
Por isso vivem treinando.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

NUNCA DIGA NÃO

De Poesias editadas
NUNCA DIGA NÃO
(Victtoria Rossini)

Nunca diga não
Quando se trata do coração...

Tantas vezes já jurei não chorar
Tantas vezes jurei não voltar
Tantas outras, já prometi a mim mesma
Nunca mais amar demais!?

Mas assim que vi teus olhos
Assim que você tocou meu coração
Tudo isso foi esquecido

Não lembro das velhas promessas
Me esqueci dos soluços
Já não sinto nem mais medo


Só sei que PRECISO ter você aqui

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A QUIMICA DO AMOR

A QUIMICA DO AMOR
(Victtoria Rossini)

O amor e seus efeitos
Escondem os defeitos
Que qualquer um possa ter

Acelera adrenalina
Só de imaginar na esquina
A silhoueta de quem queremos ver

Nos faz perder o sono
Nos faz querer ser dono
Do mundo e de outro ser

E confesso:
Sou dependente
Do que a quimica do amor
Faz comigo e com meu corpo...
E não quero me curar

Um sonho aqui....
Um desejo ali...
E o amor vira emoção
Cria forma
Cria braços
Adquire uma boca
Para me beijar

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

RAIO ETÍLICO

De Poesias editadas

RAIO ETÍLICO
(Victtoria Rossini)

Tenho todos os sintomas
De embriagues dos sentidos

Mas nem bebi!...
Apenas sorvi
O mel de tua boca

Palavras roucas
Me tocando os tendões
Afagos
Anseios
Um porre de emoções

Um raio etílico
Atingiu meu coração

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SEMEADORA

De Poesias editadas
SEMEADORA
(Victtoria Rossini)

Mesmo sabendo
Que poucos pássaros
Vem comer em minha janela
Atiro sementes de boa sorte
E cultivo meus girassóis

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CORAÇÃO DESPROTEGIDO

CORAÇÃO DESPROTEGIDO

(Victtoria Rossini)

Sofro de hipersensibilidade.
Sou ferida aberta
Não tenho bandagem
Nem lacre de proteção


Tenho peito sem comporta
Sem guarda armado na porta
Pra cuidar meu coração


Um toque mal intencionado
Uma palavra mal colocada
E mergulho na emoção


Não ouso abafar meus gritos
Porque tudo o que eu sinto
È guiado pelo instinto
De auto preservação


Já tentei criar couraça
Me proteger das desgraças
Endurecendo pra sobreviver


Mas desisti...
Hoje apenas sigo mundo á fora
Vivendo o aqui e agora. . .


Aproveitado os momentos
Ignorando os tormentos
Sem medo de aprender

domingo, 4 de setembro de 2011

AS MUDANÇAS SÃO O EMPURRÃO DA VIDA


AS MUDANÇAS SÃO O EMPURRÃO DA VIDA
(Victtoria Rossini)

Nunca estamos
E nunca estaremos
Preparados para as mudanças

Somos filhos da inércia
Da acomodação...
Temos a herança da materialidade
E temos medo da inconstância
Por mais que queiramos evoluir, crescer, melhorar

Só nos movemos porque a vida nos empurra
E ainda choramos
Porque queríamos o ontem
O conhecido
O já aprendido
O repetido

Choramos por um passado
Quando deveríamos sorrir por um presente
Ou trabalhar por um futuro

Queremos ir...
Mas queremos conservar as coisas estabelecidas
Esquecendo
Que sem destruição do velho prédio
Sem a limpeza dos terrenos
Não pode ser construído algo de valor

A cada vez que a vida derrubar meus alicerces
Irei bailar na chuva
E esperar as novas sementes que germinarão

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SEM MINIMALISMOS

SEM MINIMALISMOS
(Victtoria Rossini)

Nunca entendi
Como algumas pessoas podem viver com o mínimo...

Algumas vivem com alguns pares de calça
Uns 20 sapatos
Algumas promessas de amor
E os braços vazios

Não consigo me ocupar
De coisas que não me dão retorno
No mínimo...Em satisfação ou gargalhadas

Gosto de fluência
Exuberância
Declarações de amor
E prosperidade

Nem que seja um sorriso do motorista de ônibus
Um pedaço de bolo feito com amor pela vizinha
A lembrança dos beijos de minha avó
Ou um carinho dos meus amigos virtuais

Vivo num mar de prospecção de alegrias
A cata de gente de bem
Me reunindo a todas as gangs da luz
Me preparando para um tempo
Em que ser feliz é pra hoje!!!

O problema de querermos sempre mais
É a nossa eterna insatisfação
Mas se soubermos administrar
Ela nos levará sempre á frente