ANA FÚRIA
(Victtoria Rossini)
Vivia...
E achava que era para sempre.
A cada dia uma ressaca
A cada noite uma cama
E Ana
A mulher dos mil sorrisos
Alguns muito mais fingidos
Fingia se divertir
Na mão
Fixo
Um copo.
Na boca
Frouxa
Uma gargalhada.
_ “Não me preocupo com nada.
A vida?
Sempre há de vir...”
Mas aquela madrugada
A encontrou na calçada:
Overdose!
Nem pode se despedir...
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