domingo, 31 de julho de 2011
VOU ALI E JÁ VOLTO
VOU ALI E JÁ VOLTO
(Victtoria Rossini)
Ouço os chamados
Mas não quero companhia
Meu desejo é andar só...
Busco minhas sandálias
Velhas de pescador
Tenho um mar a me esperar
Coisas para fazer
Bocas para alimentar
Vou ali...E volto já
Marcadores:
isolamento,
quero-ficar-sozinha,
recolhimento,
retiro,
solidão
sábado, 30 de julho de 2011
SEJA LA O QUE DIGAS: EU TE LEIO
SEJA LA O QUE DIGAS: EU TE LEIO
(Victtoria Rossini
Tem gente tão sem conteúdo
Que quando ela diz: Bom dia!
Ela esvazia...
Daí correm no Google
Procurando frases
Para fugir da invisibilidade
Ou se colocam
Como bobos da corte
Postando gracinhas
Pra todo mundo rir
Tempos modernos
Vitrines digitais
Mas as pessoas
Sempre serão iguais
Ser natural é tão fácil
Tenho mais simpatia pelos silenciosos
Do que pelos que gritam alto
Mostrando a todos sua futilidade
Se tivessem ficado calados
Eu ainda poderia ter duvidas
Sobre, se eram ou não interessantes...
Se mostrar nem sempre é bom!
(Victtoria Rossini
Tem gente tão sem conteúdo
Que quando ela diz: Bom dia!
Ela esvazia...
Daí correm no Google
Procurando frases
Para fugir da invisibilidade
Ou se colocam
Como bobos da corte
Postando gracinhas
Pra todo mundo rir
Tempos modernos
Vitrines digitais
Mas as pessoas
Sempre serão iguais
Ser natural é tão fácil
Tenho mais simpatia pelos silenciosos
Do que pelos que gritam alto
Mostrando a todos sua futilidade
Se tivessem ficado calados
Eu ainda poderia ter duvidas
Sobre, se eram ou não interessantes...
Se mostrar nem sempre é bom!
sexta-feira, 29 de julho de 2011
DE SALTO ALTO
DE SALTO ALTO
(Victtoria Rossini)
A vida é como uma caminhada eterna
Em direção a não sabemos o quê
Nunca sabendo o porquê
Num chão instável
Num tempo aparentememente breve
Que ninguem consegue prevêr
Mas continuamos indo...
Com sandalias de tirinhas
E saltos altissimos
Nunca conhecemos com antecedência
As pedras e os buracos
Que encontraremos no proximo passo
Ja que normalmente nossos olhos
Estão fixos no horizonte (nossos sonhos)
Ou no retrovisor (nossas lembranças)
Por isso temos que ter muito cuidado
Ao pormos o peso do corpo
Sobre os nossos pés!
(A matéria não tem tanta força assim)
As vezes cansa
As vezes dói
Criamos calos
...e achamos que resistiremos a tudo
Quando sangramos
...Pensamos que não aguentaremos mais nada
Mas a caminhada continua
E dificilmente temos outra sandalia
Mais confortável para calçar
domingo, 24 de julho de 2011
A SOLIDÃO DOS POETAS
A SOLIDÃO DOS POETAS
(Victtoria Rossini)
Quando "leio" o coração dos poetas
(E suas poesias são o seu pulsar)
Da-me vontade de afagar-lhes todos
E no meu colo os aninhar
A solidão das suas almas famintas
A busca
A cura
A dor
Corpos sensiveis como feridas abertas
Mentes em festa
E sentimentos a todo vapor
Ebulição
Medos
Paixões
Emergem a cada palavra
Ditas por uma boca fechada
Que vaza pelas nossas mãos
(Victtoria Rossini)
Quando "leio" o coração dos poetas
(E suas poesias são o seu pulsar)
Da-me vontade de afagar-lhes todos
E no meu colo os aninhar
A solidão das suas almas famintas
A busca
A cura
A dor
Corpos sensiveis como feridas abertas
Mentes em festa
E sentimentos a todo vapor
Ebulição
Medos
Paixões
Emergem a cada palavra
Ditas por uma boca fechada
Que vaza pelas nossas mãos
PS: NÃO ESQUEÇA DE MIM!
PS: NÃO ESQUEÇA DE MIM!
(Victtoria Rossini)
Siga teus ciclos
E nos encontraremos na proxima estação
Que isso não seja um Adeus
Nem um até breve
Apenas uma curva que faremos
Para nos encontrarmos ali adiante
Quando os rios se separam
Partem sabendo
Que se encontrarão no mar
Que assim seja a nossa despedida
(Victtoria Rossini)
Siga teus ciclos
E nos encontraremos na proxima estação
Que isso não seja um Adeus
Nem um até breve
Apenas uma curva que faremos
Para nos encontrarmos ali adiante
Quando os rios se separam
Partem sabendo
Que se encontrarão no mar
Que assim seja a nossa despedida
ENCOLEIRADA A MIM MESMA
ENCOLEIRADA A MIM MESMA
(Victtoria Rossini)
Encoleirada a meus sonhos...
Dependente do ópio do amor
Da cicuta da adrenalina
Da viagem imaginária atrás do sucesso
E da volatilidade etílica da paixão
Mas o tempo todo sou eu quem puxa as cordas
E no meu olhar tácito
Compactuo
Ora com minhas derrotas
Ora com meus sucessos
Vitima ou ré?
Nem uma
Nem outra
Apenas culpada ou vencedora
Por escolher
Ora sonhos férteis
Ora estradas que darão em nada
Mas mesmo elas me ensinam
...Por onde não ir
(Victtoria Rossini)
Encoleirada a meus sonhos...
Dependente do ópio do amor
Da cicuta da adrenalina
Da viagem imaginária atrás do sucesso
E da volatilidade etílica da paixão
Mas o tempo todo sou eu quem puxa as cordas
E no meu olhar tácito
Compactuo
Ora com minhas derrotas
Ora com meus sucessos
Vitima ou ré?
Nem uma
Nem outra
Apenas culpada ou vencedora
Por escolher
Ora sonhos férteis
Ora estradas que darão em nada
Mas mesmo elas me ensinam
...Por onde não ir
quinta-feira, 21 de julho de 2011
EU...SIGO AS BORBOLETAS
EU...SIGO AS BORBOLETAS
(Victtoria Rossini)
Pois é... To correndo por ai
Cantando como demente
Empurrando todos á frente
E sorrio ao invés de chorar
Nada fará eu esquecer meu canto
Ninguém fará eu perder minha poesia:
Sou minha!
Somente minha!
E jamais me deixarei sofrer
Tenho uma missão:
Ser feliz!
Que as pedras fiquem la atrás...
Eu...Sigo as borboletas!
sexta-feira, 8 de julho de 2011
NÃO TENHO MEDO DAS TUAS INSEGURANÇAS
NÃO TENHO MEDO DAS TUAS INSEGURANÇAS
(Victtoria Rossini)
Não tenha medo!
Não quero um super homem...
Homens muito seguros de si são perigosos.
Eles se confiam tanto no que são
E no que sabem sobre mulheres
Que não conseguem ver do seu lado
As reais necessidades
As ideias e sentimentos
Que temos dentro de nós
Um pouco de insegurança
Sempre faz bem...
Faz com que eles realmente nos olhem
Nos analisem
Nos percebam
Quando estão inseguros
Estendemos as mãos
E sabemos que eles se ocupam
E se preocupam
Conosco e com a relação.
Seja você mesmo
Foi esse homem que você é
Que me encantou.
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