domingo, 29 de agosto de 2010
CAMA DE ROSAS...CAMA DE ESPINHOS
CAMA DE ROSAS..CAMA DE ESPINHOS
(Victtoria Rossini)
Esquecer como??
Quando se carrega o amor sob a pele
Costurado
Entranhado
Tatuado com dor, fogo e paixão?
Me rasgo
Me arranho...
Ensaio exorcismos e separações
Mas apenas me retorço em espasmos
Que me derrubam
Anulando todas as decisões
Que tomo de partir
E me libertar de você
...Frágeis decisões
Que se não acabam em lagrimas
Acabam na cama...
Ohh lama...
De rosas rubras esmagadas sob suspiros
Lavadas a suor
E deixadas secar ao sol do tempo
Daqui a alguns anos voltarei para juntar as pétalas secas.
E não me espantarei
Se dentre elas
Algumas sobreviverem
Tão vivas e frescas
Como o dia de hoje...
Só sei que quando me levanto
Levo no corpo a tatuagem em sangue
Da nossa cama espinhada
Com as rosas rubras da paixão
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
DE LAGARTA A BORBOLETA
DE LAGARTA A BORBOLETA
(Victtoria Rossini)
Sou borboleta!
Mas por ter sido lagarta
Sei o quanto metamorfoses doem.
Como lagarta
Cada perna que arrastei
Me ensinou algo
Foram passos longos
Alguns duraram dias...
Mas eu precisava
Cada folha que mastiguei
Só aproveitei delas
O que meu corpo pode absorver
Só o que assimilamos
Do que vivemos
Faz parte de nós
Só o que nos transforma
Em seres melhores
Vale a pena ser repetido
E o que não nos acrescenta mais nada
Deve ser largado conscientemente
Para seguirmos nosso caminho
Velhos casulos secos
Na beira da estrada
Também tem sua historia
(Victtoria Rossini)
Sou borboleta!
Mas por ter sido lagarta
Sei o quanto metamorfoses doem.
Como lagarta
Cada perna que arrastei
Me ensinou algo
Foram passos longos
Alguns duraram dias...
Mas eu precisava
Cada folha que mastiguei
Só aproveitei delas
O que meu corpo pode absorver
Só o que assimilamos
Do que vivemos
Faz parte de nós
Só o que nos transforma
Em seres melhores
Vale a pena ser repetido
E o que não nos acrescenta mais nada
Deve ser largado conscientemente
Para seguirmos nosso caminho
Velhos casulos secos
Na beira da estrada
Também tem sua historia
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
MULHER DE PODER
MULHER DE PODER
(Victtoria Rossini)
Ela sabia
Que viver para o Poder
Era uma onda sem volta
Sempre escutou:
“Todos temos livre arbítrio
Mas quando se escolhe esse caminho
O caminho nos absorve
E somos levados por um poder maior
Não as experiências que escolhemos por prazer
Mas a ter experiências que nos dêem o aprendizado
Que temos que desenvolver
Para retornarmos a nossa totalidade”
Mas sempre pensou
Que aprenderia tudo para usar o poder.
Até que um dia descobriu
Que era o Poder que a usava!
Nesse dia cortou as longas tranças
Jogou fora a identidade
E se entregou:
_ Se já não sirvo as minhas vontades
Que a força que vive em mim
Use a totalidade do que sou.
Nesse dia ela se tornou
Uma mulher de poder
(Victtoria Rossini)
Ela sabia
Que viver para o Poder
Era uma onda sem volta
Sempre escutou:
“Todos temos livre arbítrio
Mas quando se escolhe esse caminho
O caminho nos absorve
E somos levados por um poder maior
Não as experiências que escolhemos por prazer
Mas a ter experiências que nos dêem o aprendizado
Que temos que desenvolver
Para retornarmos a nossa totalidade”
Mas sempre pensou
Que aprenderia tudo para usar o poder.
Até que um dia descobriu
Que era o Poder que a usava!
Nesse dia cortou as longas tranças
Jogou fora a identidade
E se entregou:
_ Se já não sirvo as minhas vontades
Que a força que vive em mim
Use a totalidade do que sou.
Nesse dia ela se tornou
Uma mulher de poder
SOU MINORIA
SOU MINORIA
(Victtoria Rossini)
A voz não sai da boca
Já que essa voz não é só minha.
Mas nisso não farei silêncio.
Gritarei as palavras dementes
O som dos inocentes
Que não tem tom
Nem voz
Para exprimir-se
Nem para se defender
Sou a minoria
Sempre fui
Não elejo presidente
Meu voto não consente
Com o que vejo por ai
Não concordo com preconceito
Nunca assino no que esta feito
Nem brigo para oprimir
Já que a justiça é cega
Que lhe arranquemos a venda
Ela não vê nada mesmo
Que sejamos nós seus olhos
Que arranquemos os ódios
E a balança de suas mãos
Ela tem dois pesos
E usa duas medidas
Uma em ouro
Outra em pedra
Para punir os pecados
Dos que não lhe podem pagar
Uso os olhos que tudo vêem
E ponho sobre as minhas crianças.
Crianças órfãs de conhecimento
Crianças adultas sem alento
Sem ter para onde correr
Sem ter para quem reclamar.
Porque a Grande Mãe Pátria
Se prostitui a quem dá mais.
Arranquemos suas roupas
Para cobrir a vergonha dos inocentes
Que dormem nas ruas
Que comem papel
E dos que mesmo tendo tudo
Se fingem contentes
Porque já não há mais para onde ir.
E agora? pergunto eu....
Quem me ouvirá?
Porque eu....
...Eu sempre fui minoria!!
-------------------------------------
( http://victtoriarossini.blogspot.com/2008/01/sou-minoria.html )
(Victtoria Rossini)
A voz não sai da boca
Já que essa voz não é só minha.
Mas nisso não farei silêncio.
Gritarei as palavras dementes
O som dos inocentes
Que não tem tom
Nem voz
Para exprimir-se
Nem para se defender
Sou a minoria
Sempre fui
Não elejo presidente
Meu voto não consente
Com o que vejo por ai
Não concordo com preconceito
Nunca assino no que esta feito
Nem brigo para oprimir
Já que a justiça é cega
Que lhe arranquemos a venda
Ela não vê nada mesmo
Que sejamos nós seus olhos
Que arranquemos os ódios
E a balança de suas mãos
Ela tem dois pesos
E usa duas medidas
Uma em ouro
Outra em pedra
Para punir os pecados
Dos que não lhe podem pagar
Uso os olhos que tudo vêem
E ponho sobre as minhas crianças.
Crianças órfãs de conhecimento
Crianças adultas sem alento
Sem ter para onde correr
Sem ter para quem reclamar.
Porque a Grande Mãe Pátria
Se prostitui a quem dá mais.
Arranquemos suas roupas
Para cobrir a vergonha dos inocentes
Que dormem nas ruas
Que comem papel
E dos que mesmo tendo tudo
Se fingem contentes
Porque já não há mais para onde ir.
E agora? pergunto eu....
Quem me ouvirá?
Porque eu....
...Eu sempre fui minoria!!
-------------------------------------
( http://victtoriarossini.blogspot.com/2008/01/sou-minoria.html )
CLOSED
CLOSED
(Victtoria Rossini)
Então tah...
Feche as cortinas
Te isole no teu mundo
Corte os pulsos
E chore porque ta sozinho
Porque ninguém te entende
Porque ninguém nunca te ajudou
Culpe todos
(E se esqueça que as tuas portas
Foi você quem fechou)
Talvez assim morra em paz
Culpando o mundo
Os outros...
Mas não esqueça que por trás das cortinas
Os olhos da verdade nunca estão fechados
E são eles
Que te acusam...De deserção
(Victtoria Rossini)
Então tah...
Feche as cortinas
Te isole no teu mundo
Corte os pulsos
E chore porque ta sozinho
Porque ninguém te entende
Porque ninguém nunca te ajudou
Culpe todos
(E se esqueça que as tuas portas
Foi você quem fechou)
Talvez assim morra em paz
Culpando o mundo
Os outros...
Mas não esqueça que por trás das cortinas
Os olhos da verdade nunca estão fechados
E são eles
Que te acusam...De deserção
domingo, 22 de agosto de 2010
O ENCANTADOR DE SERPENTES
O ENCANTADOR DE SERPENTES
(Victtoria Rossini)
Nunca mire nos olhos
Do encantador de serpentes!
Ele aprendeu o oficio com as najas
E nada que você faça
Poderá te libertar
Do sorriso cheio de estrelas
Dos olhos cheios de braços
Que te atraem
Sem você notar
E quando aquela voz soar
Tape os ouvidos:
Ou é ele que vai te encantar.
Quando sentires a tontura
E o mundo todo girar
Saiba: E para os braços dele
Que você vai se atirar
E u não digo nem : Resista!
Muito menos: reflita!
Só digo: Nunca mire nos olhos
Do homem que quer te encantar
(Victtoria Rossini)
Nunca mire nos olhos
Do encantador de serpentes!
Ele aprendeu o oficio com as najas
E nada que você faça
Poderá te libertar
Do sorriso cheio de estrelas
Dos olhos cheios de braços
Que te atraem
Sem você notar
E quando aquela voz soar
Tape os ouvidos:
Ou é ele que vai te encantar.
Quando sentires a tontura
E o mundo todo girar
Saiba: E para os braços dele
Que você vai se atirar
E u não digo nem : Resista!
Muito menos: reflita!
Só digo: Nunca mire nos olhos
Do homem que quer te encantar
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
REVOADA DE SONHOS
REVOADA DE SONHOS
(Victtoria Rossini)
Assustei-me quando o sol nasceu
E vários sonhos que habitavam meu ninho
Saíram em revoada...
Será que eles cresceram e já podem voar?
Mas como podem me abandonar
Depois de eu tê-los chocado
Com tanto empenho dentro de mim?
Sentei e chorei...
Perdi tanto tempo por nada?
Me afeiçoei aos desejos
Que todos os dias ME alimentavam
Passei o dia desanimada...
Mas quando a noite chegou
Trouxe outros sonhos
Que aqui agora
Fazem morada
Observando suas revoadas
Descobri que sonhos também tem tempo de vida
Tem função
Tem órbita
Tem parada
Agora todos os dias
Recebo os novos que chegam
Afago os que me ajudam
E sei
Que eles também
...Passarão...
Voem livres
(Victtoria Rossini)
Assustei-me quando o sol nasceu
E vários sonhos que habitavam meu ninho
Saíram em revoada...
Será que eles cresceram e já podem voar?
Mas como podem me abandonar
Depois de eu tê-los chocado
Com tanto empenho dentro de mim?
Sentei e chorei...
Perdi tanto tempo por nada?
Me afeiçoei aos desejos
Que todos os dias ME alimentavam
Passei o dia desanimada...
Mas quando a noite chegou
Trouxe outros sonhos
Que aqui agora
Fazem morada
Observando suas revoadas
Descobri que sonhos também tem tempo de vida
Tem função
Tem órbita
Tem parada
Agora todos os dias
Recebo os novos que chegam
Afago os que me ajudam
E sei
Que eles também
...Passarão...
Voem livres
terça-feira, 17 de agosto de 2010
URGÊNCIA DE BORBOLETA
URGÊNCIA DE BORBOLETA
(Victtoria Rossini)
Veja a urgência da borboleta!
Num dia rasteja
No outro festeja
O orgasmo da flor
Agora se espreguiça
E sua vida grita
Chamando pelo amor
É tudo AGORA!
Porque quando o sol se por
O que tinha que ser...Já foi
(Victtoria Rossini)
Veja a urgência da borboleta!
Num dia rasteja
No outro festeja
O orgasmo da flor
Agora se espreguiça
E sua vida grita
Chamando pelo amor
É tudo AGORA!
Porque quando o sol se por
O que tinha que ser...Já foi
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
FENIX ETERNA
FENIX ETERNA
(Victtoria Rossini)
Se a tua vida é morta
Não queira me condenar ao teu tédio.
Tenho asas
Que batem ensandecidas
E querem voar
Não temo riscos
Não temo quedas...
Sou fênix eterna!
Minha natureza é o infinito
Meu tempo o eterno
Meu grasnar é gargalhada
Mesmo quando caio
Caio mirando o céu
E queimo meu velho eu
Para renascer gloriosa
Nem tente
Me amarrar ao chão
Porque o meu destino
É as alturas...A imensidão
(Victtoria Rossini)
Se a tua vida é morta
Não queira me condenar ao teu tédio.
Tenho asas
Que batem ensandecidas
E querem voar
Não temo riscos
Não temo quedas...
Sou fênix eterna!
Minha natureza é o infinito
Meu tempo o eterno
Meu grasnar é gargalhada
Mesmo quando caio
Caio mirando o céu
E queimo meu velho eu
Para renascer gloriosa
Nem tente
Me amarrar ao chão
Porque o meu destino
É as alturas...A imensidão
ENCONTRO MARCADO
ENCONTRO MARCADO
(Victtoria Rossini)
A noite...
Só a noite nos encontraremos nos becos da vida
tomaremos um porre de palavras
E nos ermbriagaremos um do outro
È pouco...Eu sei
Mas novamente,depois,depois e depois
Nos procuraremos
insaciavelmente
Numa angustia voraz
canibalizando nossas lembranças
sugando de nós mesmos
Todo sentimento que temos adormecido
fazendo-o ressucitar em sucessivos espasmos
Desfibrilando nossas emoções
Para que nosso sentimento mais puro
Possa sobreviver...
Até a nós mesmos
sabotadores da nossa felicidade...
Até a noite meu amor
Nas vielas da nossa paixão
(Victtoria Rossini)
A noite...
Só a noite nos encontraremos nos becos da vida
tomaremos um porre de palavras
E nos ermbriagaremos um do outro
È pouco...Eu sei
Mas novamente,depois,depois e depois
Nos procuraremos
insaciavelmente
Numa angustia voraz
canibalizando nossas lembranças
sugando de nós mesmos
Todo sentimento que temos adormecido
fazendo-o ressucitar em sucessivos espasmos
Desfibrilando nossas emoções
Para que nosso sentimento mais puro
Possa sobreviver...
Até a nós mesmos
sabotadores da nossa felicidade...
Até a noite meu amor
Nas vielas da nossa paixão
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
O PONTO DE ENCONTRO
O PONTO DE ENCONTRO
(Victtoria Rossini)
Quando menos se espera
Fogueiras sagradas são acesas
La no alto da montanha
O viajante solitario se guia pelas labaredas
Sentindo que não esta sozinho
E que os sinais são mais do que meros incêndios
Gerados pela tempestade que passou
Pega sua mochila de medos
E joga sobre as chamas...
Terminou a vida andarilha
Carregando os traumas nas costas
Arranca sua roupa
E começa a dançar a luz do luar e do fogo
sabe que logo os outros chegarão
Ali é o ponto de encontro
(Victtoria Rossini)
Quando menos se espera
Fogueiras sagradas são acesas
La no alto da montanha
O viajante solitario se guia pelas labaredas
Sentindo que não esta sozinho
E que os sinais são mais do que meros incêndios
Gerados pela tempestade que passou
Pega sua mochila de medos
E joga sobre as chamas...
Terminou a vida andarilha
Carregando os traumas nas costas
Arranca sua roupa
E começa a dançar a luz do luar e do fogo
sabe que logo os outros chegarão
Ali é o ponto de encontro
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
EU QUERO UM AMOR...QUE SEJA BOM PRA MIM
EU QUERO UM AMOR...QUE SEJA BOM PRA MIM
(Victtoria Rossini)
Não tem nada a ver com amar ou deixar de amar..
Tem a ver com procurar o que é melhor pra mim!
No emocional também existe auto-preservação.
Vida longa ao coração!
Que ele seja sábio
Esteja sempre aberto
E jogando a meu favor.
(Victtoria Rossini)
Não tem nada a ver com amar ou deixar de amar..
Tem a ver com procurar o que é melhor pra mim!
No emocional também existe auto-preservação.
Vida longa ao coração!
Que ele seja sábio
Esteja sempre aberto
E jogando a meu favor.
EM BUSCA DE SATISFAÇÃO
EM BUSCA DE SATISFAÇÃO
(Victtoria Rossini)
Eu e o coração
Companheiros de orgia...
Noite e dia
Num coito afoito
Masturbando a paixão...
Nos consumindo na embriaguez dos sentidos
Sem rumo
Sem tino
Apenas a fricção insana
Em busca do orgasmo perfeito
O gemido visceral
De satisfação da alma
Mas nada acalma
A fome da alma
Só o amor
(Victtoria Rossini)
Eu e o coração
Companheiros de orgia...
Noite e dia
Num coito afoito
Masturbando a paixão...
Nos consumindo na embriaguez dos sentidos
Sem rumo
Sem tino
Apenas a fricção insana
Em busca do orgasmo perfeito
O gemido visceral
De satisfação da alma
Mas nada acalma
A fome da alma
Só o amor
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