domingo, 24 de julho de 2011

ENCOLEIRADA A MIM MESMA

ENCOLEIRADA A MIM MESMA
(Victtoria Rossini)

Encoleirada a meus sonhos...
Dependente do ópio do amor
Da cicuta da adrenalina
Da viagem imaginária atrás do sucesso
E da volatilidade etílica da paixão

Mas o tempo todo sou eu quem puxa as cordas
E no meu olhar tácito
Compactuo
Ora com minhas derrotas
Ora com meus sucessos

Vitima ou ré?

Nem uma
Nem outra

Apenas culpada ou vencedora
Por escolher
Ora sonhos férteis
Ora estradas que darão em nada

Mas mesmo elas me ensinam
...Por onde não ir

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