FOGUEIRAS DAS PAIXÕES
FOGUEIRAS DAS PAIXÕES
(Victtoria Rossini)
Era um tempo de santidade
Em que o fogo ardia nas entranhas
Mas o espírito mantinha-se casto
Fiel ao amor e a tudo o que ele representava...
Mas a noite quando as fogueiras se acendiam
O pecado bailava nu nas chamas de Beltrame
E a fria feiticeira se tornava volúpia
Alucinando até o mais devoto cristão...
Era assim até o sol nascer...
Quando novamente a carne acalmava
E a terra esfriava seu furor
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