sábado, 17 de abril de 2010

REAL GAME


REAL GAME
(Victtoria Rossini)

A forma como o destino
Arma suas tramas
Estende suas camas
Me parece surreal

Cria pontes do nada
No invisível abre estrada
Aproximando ao acaso
O que nunca poderia se juntar

Seres diferentes
Se vêem frente á frente
Obrigados a se olhar

Segredos são compartilhados
Palavras são jogadas
Sentimentos despertados
Sem até nunca se tocarem

Saltamos de prédios de expectativas
Nos jogamos de projetos-crenças
Que juramos nunca abandonar
(Sem medo de morrer la embaixo)
Porque sabemos que o objetivo do jogo
Nunca foi "nunca mais voltar!"

Grupos são dizimados
Outros são criados...
Tudo para experimentar!

E continuamos a jogar
O velho jogo da vida
Sem chegadas...Nem partidas
Nem vitórias homéricas a comemorar

Porque logo TUDO recomeça...
A vida recoloca as peças
(A vida nos prega peças)...
_ Somos jogadores ou personagens?

E rolam os dados
E voam os dardos
E caem os fardos...
Levantando e subindo “podiums”
Mostrando e escondendo cadafalsos

Mas somos viciados
Inveterados
A nos observar...
No velho jogo da vida

2 comentários:

Sônia RêgoPoetisa disse...

Realmente esse é o game de nossas vidas. Belo texto, linda inspiração.
Estava lendo seus outros poemas, todos belos. Obrigado pele oportunidade.Aproveite e veja o meu também.www.soniagmail.blogspot.com
Bjs.

Victtoria Rossini Poesias disse...

Obrigada Sonia pela visita!!
Lindo seu blog
bjsss